Nos Estados Unidos, conhecido como símbolo da democracia, a liberdade de imprensa enfrenta um momento preocupante sob a liderança de Donald Trump. A Primeira Emenda da Constituição, que assegura a liberdade de expressão e de imprensa, parece estar em risco, com ações que evocam práticas autoritárias.
Imagine um cenário onde um presidente pressiona emissoras a demitir jornalistas críticos, ou ignora perguntas difíceis durante entrevistas. Essas situações são mais próximas do que se imagina, principalmente considerando o comportamento de governos autoritários em várias partes do mundo.
Trump, que se apresenta como defensor da liberdade de expressão, age de maneira contrária às suas declarações. Ele chegou a escrever ao Supremo Tribunal Federal do Brasil, exigindo a suspensão de julgamentos contra Bolsonaro e outros envolvidos em tentativas de golpe. Essa atitude levanta sérias dúvidas sobre seu comprometimento com os valores democráticos.
Nos últimos meses, apresentadores de mídia que não estão alinhados com Trump têm enfrentado consequências. O comediante Stephen Colbert, por exemplo, não teve seu contrato renovado pela CBS sob pressão direta. Da mesma forma, o programa de Jimmy Kimmel na ABC foi suspenso após comentários sobre um assassinato envolvendo um apoiador de Trump.
Além disso, o chefe da Comissão Federal de Comunicações, Brendan Carr, insinuou que programas que não atendem aos interesses do público devem ser substituídos. Essa situação é preocupante, já que emissoras dependem de aprovações governamentais para fusões e aquisições.
A censura também se estende ao Departamento de Defesa, que exige que jornalistas obtenham autorização do governo para publicar informações relacionadas à sua atuação. Aqueles que desobedecerem podem perder o acesso ao Pentágono, um sinal claro de controle sobre a informação.
Recentemente, Trump sugeriu que as licenças de funcionamento de emissoras críticas a ele deveriam ser revogadas. Contudo, isso não é uma novidade; Bolsonaro fez declarações semelhantes em relação à Rede Globo, embora no final de seu governo tenha renovado a licença da emissora.
Esse panorama levanta questões sérias sobre o futuro da liberdade de expressão nos EUA sob um governo que parece cada vez mais inclinado a silenciar os críticos. O que você pensa sobre a liberdade de imprensa atualmente? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião.
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