O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e funcionários de alto escalão do governo participaram de uma homenagem a Charlie Kirk no último domingo (21). O evento, realizado em um estádio no Arizona, ocorreu 11 dias após o assassinado do influente ativista conservador, que tinha apenas 31 anos.
Kirk foi alvejado no pescoço em 10 de setembro enquanto discursava em uma universidade de Utah. A polícia prendeu um suspeito 33 horas depois do crime, e a promotoria já pediu a pena de morte no caso. O assassinato de Kirk, fundador da Turning Point USA, acirrou ainda mais as divisões políticas nos Estados Unidos.
O suposto atirador, de 22 anos, alegou que o “ódio” que teria sentido foi estimulado por Kirk, conhecido por suas declarações contra pessoas transgênero e muçulmanos, entre outros grupos. De fato, Kirk utilizava suas redes sociais e sua popularidade para promover Trump entre os jovens, defendendo uma ideologia nacionalista e cristã. Trump já o havia chamado de “mártir da verdade e da liberdade”.
No dia anterior à homenagem, centenas de pessoas se reuniram em frente à sede da Turning Point USA em Phoenix, decorando o local com flores, bandeiras americanas e balões nas cores da bandeira nacional. Havia também fotos de Kirk com o lema “Fé, Família, Liberdade”.
Durante a homenagem, Trump e outros líderes, como o vice-presidente J.D. Vance e o secretário de Estado Marco Rubio, falarão sobre o impacto de Kirk. A viúva de Charlie, Erika Kirk, irá assumir a liderança da Turning Point USA e também discursará para a multidão no estádio State Farm, que tem capacidade para 63.000 pessoas.
Em resposta ao assassinato, a Casa Branca anunciou a implementação de medidas contra o que considera “terrorismo doméstico” associado à esquerda. Trump afirmou que pretende classificar o movimento Antifa como uma “organização terrorista”. Essa postura aumentou as preocupações sobre possíveis tentativas de silenciar a oposição durante seu mandato.
Recentemente, o apresentador Jimmy Kimmel teve seu programa suspenso após comentários sobre o assassinato de Kirk, em meio a ameaças de ações legais do governo. As medidas provocaram críticas e levantaram questões sobre a liberdade de expressão durante a gestão de Trump.
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