O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, se manifestou nas redes sociais sobre as manifestações realizadas no domingo (21) em várias regiões do Brasil. Os atos foram dirigidos contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e um projeto de lei que prevê anistia para os responsáveis pelos eventos de 8 de janeiro.
Em sua publicação, Mendes destacou que essas manifestações são uma prova da firmeza dos brasileiros na defesa do STF: “As manifestações de hoje contra a anistia dos atos golpistas mostram a força do povo brasileiro em prol da democracia. O povo tem demonstrado apoio ao Supremo Tribunal Federal, que, mais uma vez, se mostrou à altura da sua missão de proteger as instituições e responsabilizar os que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Para o ministro, a mensagem dos manifestantes é clara: não há aceitação de retrocessos. Ele fez uma analogia entre o movimento atual e as manifestações de 7 de setembro, que pediam anistia para atos golpistas. “A bandeira estendida nas ruas foi a do Brasil, simbolizando nossa soberania e unidade nacional”, enfatizou.
Foto: Reprodução / TV Globo / CNN
Mendes também enfatizou a importância de harmonia entre os três poderes e a necessidade de uma reconstrução nacional. “Precisamos transformar essa energia democrática em um grande pacto nacional entre Executivo, Legislativo e Judiciário, focado em uma agenda de reconstrução e futuro”, comentou.
Por fim, ele ressaltou que o Brasil deve se concentrar em avanços e no fortalecimento da democracia para as futuras gerações: “O país clama por estabilidade e por progressos concretos nas áreas de economia, segurança pública, meio ambiente e justiça social. Somente com unidade e visão de longo prazo construiremos um Brasil mais forte e democraticamente sólido para as próximas gerações”, concluiu.
Veja:
MANIFESTAÇÕES CONTRA A PEC
No mesmo dia, manifestantes se reuniram em diversas capitais do país para protestar contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Os atos foram organizados majoritariamente por partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais, principalmente através das redes sociais.
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