O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações polêmicas nesta segunda-feira, dia 22, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca. Ele afirmou que o paracetamol, ingrediente ativo do Tylenol, pode estar ligado a um aumento no risco de autismo, e sugeriu que o medicamento deve ser evitado durante a gravidez e na infância. “Não se deve dar Tylenol a uma criança”, declarou Trump.
Trump orientou que o uso do medicamento só é recomendado em casos de febre extrema. Ele citou Cuba como um exemplo, afirmando que “não têm acesso a Tylenol e virtualmente não têm casos de autismo”, embora não tenha apresentado nenhuma evidência para sustentar sua afirmação.
Além disso, o presidente falou sobre vacinas, expressando preocupação com a presença de mercúrio e alumínio nelas. Ele sugeriu que as vacinas contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR) deveriam ser administradas separadamente. Trump também comentou que não há razão para vacinar recém-nascidos contra hepatite B, novamente sem apresentar estudos que respaldassem suas declarações.
Em contrapartida, a Casa Branca divulgou dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), mostrando um aumento alarmante das taxas de autismo em crianças de até 8 anos nos Estados Unidos entre 2000 e 2022. A pesquisa revela que a prevalência aumentou quase quatro vezes, passando de 1 caso a cada 150 crianças para 1 em cada 31 em apenas 22 anos.
Essas declarações geraram preocupação e debate sobre a segurança de medicamentos e vacinas entre os moradores. Como você vê essas afirmações de Trump sobre o paracetamol e as vacinas? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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