Durante a abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o uso desproporcional de força na Palestina. Em seu discurso, Lula ressaltou que os atentados do Hamas são “indefensáveis”, mas que “absolutamente nada justifica o genocídio em curso em Gaza”. Ele descreveu a situação como alarmante, com “dezenas de milhares de mulheres e crianças inocentes enterradas sob toneladas de escombros”.
Lula também expressou sua preocupação com a falta de esforços para acabar com o conflito que dura quase dois anos. Ele afirmou que “esse massacre não aconteceria sem a cumplicidade dos que poderiam evitá-lo”. Segundo o presidente, a fome é utilizada como arma de guerra e o deslocamento forçado de pessoas ocorre de forma impune, colocando o povo palestino em risco de desaparecer.
Em meio a protestos em favor da paz, Lula reiterou a necessidade de uma solução de dois Estados. Ele destacou que a única forma viável de sobrevivência é a criação de um Estado palestino independente e reconhecido internacionalmente. “Mais de 150 membros da ONU apoiam essa solução, que tem sido obstruída por um único veto”, concluiu.
O discurso do presidente Lula na ONU não apenas trouxe à tona a urgência da situação em Gaza, mas também a responsabilidade das nações em agir em prol da paz e da justiça. O que você pensa sobre a posição do Brasil em relação a essa crise? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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