O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) começou a investigar os valores que precisam ser ressarcidos aos cofres públicos, após um ex-servidor da comarca de Ribeira do Pombal desviar recursos. O montante em questão chega a R$ 34.419,00 e está sendo atualizado para um ressarcimento total.
Essa ação está ligada a um processo administrativo contra Paulo da Silva Ferreira, que atuava como escrevente de cartório. Ele foi condenado por crimes como falsidade ideológica e peculato. Nos autos, é relatado que ele falsificou alvarás judiciais para saquear valores em benefício próprio, utilizando sua posição para isso. A sentença foi finalizada em agosto de 2024 e incluiu a perda do cargo público.
O TJ-BA deu seguimento ao processo após receber a comunicação formal da condenação pelo juiz da Vara Cível de Ribeira do Pombal, Luiz Carlos Vilas Boas Andrade Junior. A Corregedoria das Comarcas do Interior, sob relatoria da desembargadora Pilar Célia Tobio de Claro, tomou as devidas providências para garantir o cumprimento da pena. Assim, a exoneração de Paulo da Silva Ferreira foi oficializada através de um decreto publicado no Diário da Justiça Eletrônico em 9 de dezembro de 2024.
A presidente do TJ-BA, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, acatou um parecer da Consultoria Jurídica e enviou o caso para a Corregedoria, que está adotando medidas para calcular o valor total do prejuízo.
Conforme o documento, a Corregedoria solicitou ao juiz da Vara Criminal de Ribeira do Pombal, Dr. Paulo Henrique Santos Santana, uma lista completa de todos os alvarás falsificados. Além disso, contatou o Banco do Brasil da agência local para obter informações detalhadas sobre as datas dos saques fraudulentos.
Esse desdobramento é um lembrete do papel de cada um na administração pública. O que você pensa sobre a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar fraudes? Deixe sua opinião nos comentários.
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