O dólar encerrou o pregão desta quinta-feira (25) superando a marca de R$ 5,35, mantendo uma tendência de alta pelo segundo dia consecutivo. Embora tenha alcançado uma máxima de R$ 5,3714, a moeda norte-americana fechou em R$ 5,3644, com um aumento de 0,69%, o maior valor desde o último dia 11.
Esse movimento está alinhado ao fortalecimento do dólar no cenário internacional. Divisas de países emergentes, como o real, sentiram o impacto do aumento nas taxas dos Treasuries, especialmente na sequência de dados positivos sobre a economia dos Estados Unidos e discursos cautelosos de dirigentes do Federal Reserve. No Brasil, as expectativas de cortes de juros só para o início de 2026 ajudaram a balançar a moeda nacional.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de setembro apresentou uma alta abaixo do esperado, sugerindo uma suavização das pressões inflacionárias. Entretanto, o Relatório de Política Monetária indicou que a política de juros permanecerá restritiva por um longo período.
Sobre o Ibovespa, que havia alcançado máximas históricas recentemente, o índice recuou 0,81%, fechando em 145.306,23 pontos, com um volume de R$ 20,1 bilhões. A bolsa variou entre 145.186,77 e 146.519,13 pontos durante o dia, com queda acumulada de 0,38% na semana, embora ainda apresente um ganho de 2,75% no mês e uma alta de 20,80% no ano.
Os dados revisados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no segundo trimestre trouxeram incertezas sobre os possíveis ajustes da política monetária americana. Ao mesmo tempo, os investidores acompanharam o IPCA-15 como uma prévia da inflação oficial, que veio abaixo das estimativas.
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