Evento da Clínica Florence traz debate sobre reabilitação e cuidados paliativos à Salvador; confira 

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Nesta quarta-feira, dia 25, Salvador recebeu o projeto “Florence Fronteiras”, que promoveu discussões sobre reabilitação e cuidados paliativos. O evento, realizado em parceria entre a Clínica Florence e a Santa Casa da Bahia, contou com uma palestra da médica e escritora Ana Claudia Quintana Arantes, abordando o tema “Dignidade até o fim: uma conversa necessária”.

O fundador e CEO da Clínica Florence, Lucas Freire Andrade, destacou a importância de criar espaços de diálogo sobre um tema tão sensível. Ele ressaltou que, culturalmente, o assunto ainda é cercado de tabus, o que torna esses fóruns de discussão ainda mais necessários. “Um evento cheio, com mais de mil pessoas, para discutir um tema que, culturalmente, não é tão fácil de abordar é essencial”, explicou Andrade, que é especialista em cardiologia.

Ana Claudia Arantes, conhecida por seus trabalhos como “A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver”, trouxe uma perspectiva profunda ao tema. Andrade mencionou que a palestrante tem falado sobre a importância de amenizar a dor e o sofrimento antes da morte, o que é crucial para os pacientes e suas famílias.

A Clínica Florence se destaca como um hospital de transição e referência nacional em Cuidados Paliativos e Reabilitação Intensiva, com unidades em Salvador e Recife. Andrade explicou que o trabalho da Florence vai além do tratamento de doenças, abordando as diversas dimensões do sofrimento dos pacientes e suas famílias. O objetivo é oferecer um cuidado que respeite as crenças e preferências de cada um, especialmente em momentos tão delicados.

Ele também enfatizou a necessidade de universalizar a temática dos cuidados paliativos, alcançando um número maior de pessoas. “Todos nós vamos morrer um dia, e esse tipo de assistência é extremamente necessário”, concluiu.

O evento, que também teve um caráter beneficente, direcionará a renda para os Centros de Educação Infantil da Santa Casa da Bahia, que atende mais de 600 crianças de 2 a 5 anos, oferecendo educação integral, alimentação, acompanhamento psicológico e atividades culturais e esportivas.

E você, o que pensa sobre a importância de discutir cuidados paliativos e reabilitação? Compartilhe suas reflexões nos comentários!

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