O dólar encerrou a sessão de sexta-feira (26) em queda moderada, fechando a R$ 5,3360, após registrar uma mínima de R$ 5,3360 e uma máxima de R$ 5,3663. Apesar da leve alta de 0,10% no dia, o índice da B3, que marcou 145,4 mil pontos, apresentou uma perda de 0,29% na semana. O dólar, com um ganho de 0,32% na semana, caminha para fechar o mês com uma queda 1,55% em setembro e 13,63% no acumulado do ano.
A valorização da moeda brasileira ocorreu no contexto de uma desvalorização do dólar, impulsionada pela ausência de surpresas negativas na inflação nos EUA e declarações de dirigentes do Federal Reserve indicando espaço para cortes adicionais nas taxas de juros. Analistas notaram que a taxa de câmbio esteve bastante influenciada pelo comportamento global da moeda americana.
Uma exceção ocorreu na terça-feira (27), quando o dólar caiu para R$ 5,2791, impulsionado pelo otimismo após o presidente dos EUA, Donald Trump, expressar boa química com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a Assembleia Geral da ONU, sugerindo possíveis reduções tarifárias ao Brasil.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, registrou uma leve queda nesta sexta-feira, mas fechou a semana acima dos 98,000 pontos, indicando alta de cerca de 0,50% em setembro e perdas ao redor de 9% no ano.
No cenário interno, o Banco Central reportou um déficit em transações correntes de US$ 4,669 bilhões em agosto. Nos últimos 12 meses, esse rombo passou de 3,66% do PIB em julho para 3,51% em agosto, o menor desde janeiro. Os Investimentos Diretos no País totalizaram US$ 7,989 bilhões em agosto.
Índice da bolsa
O Ibovespa mostrou resiliência, defendendo a linha dos 145 mil pontos após ter alcançado recordes recentes. Nos últimos dias, após correções, ele acumulou uma leve queda de 0,29% na semana. Oscilou entre 145.145,81 e 146.234,55 pontos, fechando a 145.446,66 pontos, com giro financeiro reduzido a R$ 16 bilhões. No mês, o Ibovespa avança 2,85% e tem alta de 20,92% no ano.
Até o dia 24 de setembro, o fluxo de capital externo na B3 é positivo em R$ 25,618 bilhões, e em setembro, houve entrada de R$ 4,373 bilhões por parte de investidores estrangeiros. O desempenho é positivo, especialmente para papéis de grandes bancos, como o Santander, que subiu 2,31% no fechamento. Contudo, Vale ON caiu 1,92%, impactando o índice.
Além disso, os títulos de dívida da Braskem tiveram uma queda de 19% nesta sexta-feira, refletindo informações sobre a contratação de assessores financeiros para reestruturação de capital. Esse movimento sinaliza preocupações sobre a saúde financeira da petroquímica.
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