O magnata albanês Ervin Mata teve um mandado de prisão emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Ele é investigado pelo Ministério Público da Albânia por ter tentado enviar 69 quilos de cocaína de São Paulo para Valência, na Espanha.
Autoridades albanesas informam que Mata está no Brasil. Por isso, foi pedida a extradição ao governo brasileiro.
Os serviços de inteligência da Albânia afirmam que o magnata teria expandido suas atividades de tráfico de cocaína para a América do Sul. As investigações revelam que a droga estava escondida em uma carga de suco de limão no Porto de Santos.
A Receita Federal confirmou que a cocaína, que fazia parte de um carregamento congelado, foi encontrada durante uma inspeção de rotina. O destino final era o Porto de Valência.
Além disso, o governo albanês suspeita que Mata esteja relacionado ao tráfico na Colômbia.

Máfia da cocaína
A prisão de Mata foi ordenada no dia 23 de setembro, após o pedido das autoridades albanesas. As acusações incluem tráfico de drogas e participação em uma organização criminosa.
Em 2020, ele teria coordenado o transporte de 240 kg de cocaína em Frankfurt, na Alemanha. Desde então, está foragido no Brasil, onde a Albânia busca sua extradição.
Reportagens da imprensa local indicam que Mata está vinculado a uma rede de financiamento de homicídios e continua a operar em negócios que lhe rendem 81 milhões de leks, relacionados a contratos de hotelaria em Tirana, a capital da Albânia.
Estes contratos, registrados em nome de seu pai, teriam sido utilizados para lavar dinheiro, mesmo à distância.
Na sua decisão, Moraes destacou que a prisão cautelar é necessária para garantir a execução da extradição, comunicando o cumprimento do mandado às autoridades competentes.
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