O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez sérias acusações contra o ex-diretor do FBI, Christopher Wray. Segundo Trump, Wray mentiu sobre a atuação de agentes infiltrados nos protestos que resultaram na invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Trump afirmou que esses agentes agiram como “agitadores”, instigando os apoiadores durante a invasão. Em publicações nas redes sociais, ele questionou a presença desses “agentes da lei” no evento. “Quero saber quem são cada um desses chamados ‘agentes’ e o que estavam fazendo naquele dia agora ‘histórico'”, desabafou Trump.
“Agentes do FBI estavam no protesto de 6 de janeiro, provavelmente agindo como agitadores e insurreicionistas, mas certamente não como ‘agentes da lei’.”
Ele também destacou que muitos patriotas americanos enfrentaram consequências severas “apenas pelo amor à pátria” e exigiu que Wray se explicasse sobre o que classificou como “mentira”.
A invasão ao edifício do Congresso resultou na morte de dois manifestantes e três policiais, além de deixar 140 feridos. Desde então, centenas de pessoas foram condenadas por seus atos naquele dia, com penas que podem superar 20 anos para os crimes mais graves. Trump definiu os eventos de 6 de janeiro como uma “farsa”.
Estimativas de outubro de 2022 apontam que o prejuízo com os danos ao Capitólio ultrapassou R$ 15,2 milhões. Este valor inclui danos ao edifício e terrenos, além dos custos com a Polícia do Congresso.
Conflito com outro ex-diretor
Na mesma linha, o ex-diretor James Comey foi indiciado pelo Departamento de Justiça dos EUA por falso testemunho e obstrução. Se condenado, pode enfrentar até cinco anos de prisão. Comey, que se declarou inocente, expressou sua confiança no sistema judicial federal e disse estar “com o coração partido pelo Departamento de Justiça”.
“Estou com o coração partido pelo Departamento de Justiça, mas tenho grande confiança no sistema judiciário federal e sou inocente.”
Trump, por sua vez, chamou Comey de “corrupto” e afirmou que ele está finalmente sendo responsabilizado por seus atos ilegais. O relacionamento entre os dois sempre foi tenso, especialmente após a demissão de Comey em 2017, quando ele confirmou publicamente que a campanha de Trump estava sendo investigada por suspeitas de interferência russa nas eleições.
Desde então, Comey se tornou um crítico contumaz de Trump, afirmando que ele é “moralmente inapto” para o cargo. O cenário político continua fervendo com acusações e respostas rápidas, envolvendo figuras-chave e eventos que antes pareciam distantes.
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