O Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) divulgou recentemente que encontrou 881 pinguins-de-magalhães mortos no litoral de São Paulo, principalmente em Ilha Comprida. A situação é alarmante, já que apenas um pinguim foi resgatado com vida e está em processo de reabilitação.

O número crescente de pinguins encalhados foi identificado durante as últimas monitorias, e todos os animais estavam em estado avançado de decomposição. Isso dificulta a investigação sobre a causa exata das mortes. No entanto, o IPeC suspeita que vários fatores possam estar envolvidos, como a longa migração, falta de alimento, parasitas e a interação com atividades pesqueiras.

No dia 19 de agosto, o IPeC já havia reportado a morte de 350 pinguins em um período de apenas quatro dias. Em uma comunicação prévia, o instituto havia expressado preocupação com a situação, que apresenta um aumento significativo de pinguins debilitados em comparação com os anos anteriores.

Recentemente, muitos pinguins estão chegando nas praias em péssimas condições, com sinais de hipotermia e problemas respiratórios. Em 2025, foram registrados 166 pinguins, dos quais apenas 19 estavam vivos e puderam receber cuidados.

O IPeC faz um apelo à população: se alguém encontrar um animal marinho debilitado em Cananéia, Iguape ou Ilha Comprida, deve entrar em contato pelos seguintes números:

  • Telefones: (13) 3851-1779 ou 0800 642 33 41
  • WhatsApp: 13 9 9691 7851

A situação é alarmante e mobiliza esforços contínuos de monitoramento e resgate. O futuro dos pinguins na região depende da atenção e do cuidado da sociedade.

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