O tenente-coronel Luiz Augusto Normanha de Carvalho não é mais o diretor do Colégio da Polícia Militar em Bom Jesus da Lapa. A decisão, assinada pelo governador Jerônimo Rodrigues, chegou após o militar ser investigado por possíveis conexões com um grupo miliciano. Esse grupo é acusado de invadir terras pertencentes a comunidades tradicionais na região de Correntina, em benefício de fazendeiros locais.
Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Normanha teria recebido pagamentos mensais de R$ 15 mil entre 2021 e 2024 para proteger ações criminosas. O pagamento seria feito por um sargento da reserva, identificado como líder da organização.
O tenente-coronel enfrenta um inquérito por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Nesta segunda-feira, sua casa foi alvo de um mandado de busca e apreensão, durante a segunda fase da Operação Terra Justa, conduzida pelo MP-BA. Durante essa ação, ele foi detido em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, que não possuía registro.
Situações como essa geram preocupação nas cidades, levantando questões sobre a integridade de instituições e a segurança da população. O que você pensa sobre essa exoneração e as investigações? Comente abaixo!
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