O mercado financeiro revisou suas projeções, reduzindo a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para 2025. De acordo com o último Boletim Focus, a mediana da projeção caiu de 2,19% para 2,16%. Um mês atrás, a estimativa estava em 2,21%. Essa nova avaliação foi registrada entre 42 projeções feitas nos últimos cinco dias.

Embora o PIB tenha sofrido uma leve queda, a expectativa para a inflação medida pelo IPCA se manteve em 4,85% após 14 semanas seguidas de diminuição. Essa taxa está 0,35 ponto porcentual acima do teto da meta, que é de 4,50%. Nos últimos cinco dias, a mediana subiu de 4,84% para 4,86% entre 46 estimativas.

O Banco Central, por sua vez, projeta que a inflação ficará em 4,9% em 2025 e 3,6% em 2026. Para o primeiro trimestre de 2027, a expectativa é de que a inflação anual esteja em 3,4%. Na última decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15%, sinalizando a interrupção do ciclo de alta de juros para observar os impactos dos ajustes já realizados.

A cotação do dólar também sofreu alterações. A previsão para o final de 2025 caiu de R$ 5,56 para R$ 5,55; já em setembro do mês passado, estava em R$ 5,60. A projeção para o fim de 2026 está agora em R$ 5,60, enquanto que para 2027 a previsão é de R$ 5,60. Para 2028, a estimativa passou de R$ 5,60 para R$ 5,56.

No geral, a mediana do Focus reafirma a expectativa de manutenção da Selic em 15% até o fim de 2025, apresentando um panorama cauteloso sobre a condução da política monetária. O Copom foi claro ao afirmar que, embora a situação demande cautela, eles estão abertos a economizar ajustes se necessário.

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