As sessões da Câmara dos Deputados na última semana do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro serão semi-presenciais. A decisão foi anunciada pela Secretaria-Geral da Mesa Diretora nesta quinta-feira.
Esse formato surge em um momento de intensa negociação sobre a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro e ao próprio Bolsonaro. O Supremo Tribunal Federal determinará até 12 de setembro se condena o ex-presidente e outros sete réus por tentativa de golpe.
Na prática, a medida permitirá que os parlamentares votem de onde estiverem, o que pode facilitar a condução dos trabalhos legislativos durante um período dominado por discussões sobre a anistia. O modelo híbrido já foi adotado pelo Senado na semana anterior.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, se reunirá na próxima semana para definir a pauta sob pressão da oposição, que pede urgência na votação do texto que visa perdoar Bolsonaro. Motta já declarou que ainda não há decisões firmadas sobre o projeto e que está ouvindo opiniões da oposição e da base do governo Lula.
Ele deve se reunir ainda nesta quinta-feira com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, para tentar traçar um cronograma de votação.
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