Um cavalo que teve as patas decepadas em Bananal, interior de São Paulo, estava vivo no momento da mutilação. Essa informação foi confirmada pelo delegado Rubens Luiz Fonseca Melo e pela veterinária Luana Gesualdi, que acompanhou as investigações. O caso já foi encaminhado ao poder judiciário e ao Ministério Público.

O laudo pericial indica que o animal foi ferido enquanto ainda estava vivo. Segundo a veterinária, é um caso de crueldade. O cavalo foi enterrado na semana passada após a coleta de material para a análise. O autor da mutilação é Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos.

No dia 16, Andrey e um amigo saíram para uma cavalgada na zona rural, percorrendo quase 15 quilômetros. O cavalo de Andrey, cansado, deitou-se e aparentou dificuldades para respirar. Ele, que estava alcoolizado, achou que o animal estava morto e fez a atrocidade com um facão, o que viralizou nas redes sociais e gerou indignação.

As penas para maus-tratos a animais podem chegar a um ano de prisão, podendo aumentar caso o animal morra. Em entrevista, Andrey se disse arrependido e reconheceu a crueldade do ato, que atribuiu a um momento de transtorno provocado pela bebida.

“Não foi uma decisão, foi um ato de transtorno. Eu reconheço meus erros”, afirmou ele. Andrey tenta se defender de críticas, alegando que as acusações sobre ter feito o ato com o cavalo ainda em pé não são verdadeiras. Ele reafirmou seu arrependimento sobre a crueldade cometida.

Esse caso traz à tona a discussão sobre a responsabilidade de tutores de animais e a importância da utilização consciente de bebidas alcoólicas. O que você pensa sobre isso? Deixe sua opinião nos comentários!