Um ex-muçulmano do leste de Uganda, que se converteu ao cristianismo em março, foi assassinado em 19 de agosto. Mohammed Nagi, de 38 anos e pai de cinco filhos, foi atraído para a morte após um amigo muçulmano prometer um emprego.
Nagi, morador da aldeia de Nyanza Sul, se converteu ao cristianismo após uma visita de um pastor em 2 de março. Após essa data, ele e sua família começaram a frequentar a igreja. Contudo, um amigo, identificado apenas como Rajabu, e outros parentes passaram a monitorá-los, pois não compreendiam a nova fé de Nagi.
Confrontado por familiares, Nagi recebeu ameaças de morte, com a justificativa de que ninguém em sua família havia se tornado cristão e que sua conversão era inaceitável. Em 19 de agosto, uma ligação de Rajabu o convenceu a se encontrar no centro comercial Mailo 5, prometendo um emprego.
Apesar dos alertas de sua esposa, Nagi saiu para a reunião. Mais tarde, sua esposa, Katooko Nusula, ficou preocupada com seu desaparecimento. O corpo de Nagi foi encontrado na manhã seguinte por uma vizinha, com ferimentos na cabeça e arrastado por uma estrada lamacenta. A polícia, que encontrou o corpo, está à procura de Rajabu como principal suspeito.
O assassinato de Nagi é o mais recente em uma série de perseguições contra cristãos em Uganda, onde a liberdade religiosa é garantida pela Constituição, apesar de a população muçulmana ser de cerca de 12%.
Esse trágico acontecimento levanta mais uma vez a necessidade de se discutir a segurança e os direitos das minorias religiosas na região. O que você acha sobre essa situação? Deixe seu comentário.
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