A defesa do deputado federal Alexandre Ramagem (PL) solicitou, nesta terça-feira (2), a suspensão das acusações de organização criminosa. Além disso, a equipe jurídica negou que Ramagem tenha orientado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ações contra a democracia.
“Alexandre Ramagem não atuou como conselheiro do presidente. Ele compilava declarações públicas do presidente, e é um erro grave afirmar que ele era um ensaísta de Jair Bolsonaro”, afirmou o advogado Paulo Cintra. Segundo ele, Ramagem era apenas um compilador oficial que reunia pensamentos já expressos pelo presidente.
Cintra destacou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) cometeu erros “graves”, mencionando que, nos momentos criticados na denúncia, Ramagem não estava mais à frente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A defesa também alegou que não existem provas de que as anotações de Ramagem foram entregues a Bolsonaro. Além disso, foi mencionado que o projeto para “aferir a segurança das urnas”, que envolvia a Abin, não saiu do papel após a menção feita a Bolsonaro.
“Os documentos referidos na denúncia tratam de declarações públicas do presidente, especialmente sobre sua suposta vitória nas eleições de 2018 no primeiro turno”, completou Cintra.
Além de Ramagem e Bolsonaro, seis outras pessoas foram acusadas de cinco crimes, incluindo organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado.
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