A defesa de Fábio Seoane Soalheiro, de 59 anos, pediu sua libertação, baseando-se em um laudo que alega que Bruna Martello Carvalho morreu de um infarto agudo do miocárdio, potencializado por uma overdose. Fábio foi detido no dia 3 de agosto, após chamar o serviço de resgate, afirmando que Bruna, de 35 anos, estava tendo convulsões.
Entretanto, a polícia encontrou ferimentos na vítima que não correspondiam a uma convulsão. A defesa sustentou que, apesar de solicitar ajuda imediata, Fábio foi preso em suspeita de feminicídio. Agora, com o novo laudo, a defesa argumenta que não há motivos para manter a acusação de homicídio, e já protocolou um pedido ao juízo para uma análise urgente do documento.
A defesa de Bruna, por sua vez, contesta esta versão, afirmando que faltam provas e que a vítima não tinha histórico de consumo de drogas. “Ainda há um conjunto considerável de evidências que está sendo analisado, com laudos complementares já em produção”, afirmaram os advogados.
Contexto do Caso
Fábio foi preso após chamar a Guarda Civil Municipal (GCM), relatando as convulsões de Bruna. Ao chegarem, os agentes encontraram sinais visíveis de agressão e constataram que a mulher estava sem vida. Bruna apresentava ferimentos na cabeça, braços e pernas, e Fábio também tinha marcas, além de um mandado de prisão anterior por descumprimento de medida protetiva em outro caso de violência doméstica.
O corpo de Bruna foi levado ao Instituto Médico Legal para a necropsia, que ainda aguarda resultados. A filha do casal, de cinco anos, não estava presente no momento do incidente. O sepultamento da empresária ocorreu na segunda-feira, 4, em Santana de Parnaíba, próximo a Barueri.
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