Na quarta reunião da CPMI do INSS, o advogado Eli Cohen trouxe à tona novas informações sobre um esquema de descontos indevidos em benefícios previdenciários. Ele destacou a prática de falsificação de documentos e a utilização de intermediários, além de fragilidades nos acordos entre o INSS e entidades parceiras.
Cohen enfatizou que essas irregularidades continuaram a ocorrer, mesmo após os primeiros alertas. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) chamou a atenção para a necessidade de aprofundar as investigações, mencionando o programa Meu INSS Vale+, operado pela plataforma PicPay. Segundo Lucas, o programa, que previa antecipações sem juros, acabou cobrando taxas elevadas.
“A cobrança de taxas indevidas e a suspensão do programa após a intervenção da Polícia Federal não indicam conivência na gestão pública?”, questionou o senador. Ele também expressou preocupações sobre a manutenção de acordos com entidades sindicais, mesmo diante de indícios de irregularidades, indagando sobre a seletividade nas investigações.
A CPMI aprovou por unanimidade o envio de um pedido de prisão preventiva contra 21 investigados. Com novas oitivas e análises de documentos da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU), esse caso é considerado um dos maiores esquemas de fraude no sistema previdenciário, possivelmente causando prejuízos bilionários aos aposentados e pensionistas.
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