O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (3) cotado a R$ 5,45, enquanto o Ibovespa fechou em baixa de 0,34%, marcando 139.863,63 pontos.
Após três pregões de alta, onde subiu 1,27%, o dólar recuou nesta quarta-feira, mas manteve-se acima de R$ 5,45. A moeda brasileira se beneficiou da queda global do dólar, impulsionada por dados mais fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Além disso, declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) influenciaram o movimento.
As taxas dos Treasuries diminuíram, permitindo a valorização de várias moedas emergentes. No entanto, as incertezas sobre possíveis retaliações dos EUA devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda pesam. A defesa de Bolsonaro argumenta que o Supremo Tribunal Federal (STF) não deveria se envolver em julgamentos políticos.
O dólar à vista começou o dia com uma mínima de R$ 5,4345 e fechou a R$ 5,4529. Neste ano, a moeda já acumula uma queda de 11,77%. O Banco Central relatou um fluxo cambial negativo de US$ 230 milhões na semana passada, totalizando um saldo negativo de US$ 2,063 bilhões em agosto.
Ibovespa
O Ibovespa, abaixo dos 140 mil pontos, acumula três dias seguidos de perdas desde que alcançou novos recordes na última sexta-feira. O índice variou entre 139.581,88 e 140.495,88 pontos durante o pregão, com volume financeiro de R$ 17,5 bilhões. Em uma análise semanal, o Ibovespa caiu 1,10%, mas subiu 16,28% no acumulado do ano.
Entre as ações de destaque, a Vale apresentou uma leve alta de 0,38%, enquanto Petrobras viu suas ações caírem (ON -1,06%, PN -0,86%), refletindo o ajuste do preço do Brent em baixa de 2,23%. No setor bancário, apenas Bradesco ON conseguiu evitar perdas, subindo 0,14%. Na ponta ganhadora do Ibovespa, as ações da Cosan subiram 8,00%, Raízen 4,96% e Pão de Açúcar 2,93%. Em contrapartida, Brava caiu 2,97%, IRB 2,24% e Ambev 2,14%.
Os mercados externos também reagiram ao relatório Jolts, que mostrou uma abertura de 7,181 milhões de postos de trabalho nos EUA em julho, abaixo da expectativa de 7,357 milhões. Essa notícia aumentou as previsões sobre um corte de juros pelo Fed em setembro, o que beneficiou as ações em Nova York, especialmente o Nasdaq, que fechou em alta de 1,02%.
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