Na última terça-feira, 3 de setembro de 2025, o presidente da China, Xi Jinping, fez um discurso emblemático durante uma cerimônia militar em Pequim. Ele afirmou que a China “não se curvará a confrontações” e destacou que sua ascensão é “impossível de ser contida”. Este evento celebrou os 80 anos da vitória chinesa sobre o Japão na Segunda Guerra Mundial e contou com um grandioso desfile militar.
Mais de 10 mil soldados participaram da exibição, que incluiu demonstrações de armamentos modernos, drones e mísseis balísticos, refletindo o avanço militar que o país alcançou na última década. Entre os convidados estavam líderes de países aliados, como o presidente russo Vladimir Putin e o líder norte-coreano Kim Jong-un, além de representantes do Irã, Turcomenistão, Uzbequistão e Azerbaijão, evidenciando a aproximação da China com nações de governos autocráticos.
O Brasil esteve representado pelo assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Celso Amorim. Sua presença suscitou críticas internas, dada a natureza política do evento. O discurso de Xi Jinping foi interpretado como uma mensagem indireta direcionada aos Estados Unidos, que perceberam um alinhamento entre China, Rússia e Coreia do Norte, especialmente em meio às tensões decorrentes da Guerra da Ucrânia e dos conflitos no Oriente Médio.
Esse evento histórico não só marcou uma data significativa, mas também chamou a atenção para a crescente assertividade da China no cenário global. O que você acha dessa postura da China em relação ao mundo? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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