A Carris, empresa responsável pelo transporte urbano em Lisboa, garantiu que cumpriu todos os protocolos de manutenção do Elevador da Glória, bondinho que descarrilou nesta quarta-feira (3), resultando em 15 mortos e 18 feridos, cinco deles em estado grave. Em comunicado, a Carris destacou que tanto a manutenção geral, realizada a cada quatro anos, quanto os reparos intercalados, realizados a cada dois anos, foram feitos corretamente. O último reparo ocorreu em 2024.
A empresa também assegurou que, além das manutenções periódicas, as inspeções diárias e os cronogramas mensais e semanais foram rigorosamente seguidos. A Carris iniciou imediatamente uma investigação, em colaboração com as autoridades, para apurar as causas do acidente. O Elevador da Glória, inaugurado em 1885, é um símbolo da cidade, ligando a Praça dos Restauradores ao Bairro Alto, uma área turística movimentada.
O descarrilamento ocorreu perto da Avenida da Liberdade, às 18h05, quando o vagão, que descia por uma ladeira íngreme, perdeu o controle e colidiu com um edifício. Tiago Augusto, responsável pelo serviço de urgências médicas, mencionou que entre as vítimas estavam estrangeiros, embora não soubesse de suas nacionalidades. O acidente foi considerado uma tragédia incomum na cidade, conforme declarou o prefeito Carlos Moedas.
Em resposta à tragédia, o governo decretou um dia de luto nacional e expressou suas condolências às famílias das vítimas. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também manifestou suas condolências, ressaltando sua tristeza em relação ao ocorrido.
Imagens nas redes sociais mostraram o funicular destruído, envolto em fumaça, registrando o impacto severo. O Elevador da Glória, um dos três funiculares emblemáticos de Lisboa, foi projetado pelo engenheiro franco-português Raoul Mesnier du Ponsard e passou a ser movido por eletricidade a partir de 1915. Ele tem capacidade para cerca de 40 passageiros e é muito querido entre os turistas que visitam a capital portuguesa.
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