Filho de Edson Gomes dispara sobre o Lollapalooza: “Agora estão respeitando”

Jeremias Gomes, filho de Edson Gomes, comentou sobre a empolgação gerada pela participação de seu pai no Lollapalooza BR 2026, um dos maiores festivais de música do mundo. Em uma entrevista ao Grupo A TARDE, Jeremias destacou que o legado do cantor de reggae está finalmente sendo reconhecido e respeitado.

“Quando a notícia foi divulgada, o impacto foi significativo. Todas as redes sociais, emissoras e jornais noticiaram. Agora, estão reconhecendo e respeitando o trabalho de um artista que ainda está em atividade”, afirmou ele.

50 anos de carreira e ainda fazendo história

Ele ressaltou que o convite para Edson Gomes, um artista negro, nordestino e independente, mostra que sua obra permanece relevante e atravessa gerações. “São 50 anos de carreira e, aos 70, isso demonstra o quão forte ele é. Sua música ultrapassou várias gerações. Estamos prestes a ver um reggae baiano em um evento que acontece no Brasil desde 2012, e isso é incrível”, completou Jeremias.

Edson Gomes, atração da primeira edição do Festival A TARDE FM, se apresentará ao lado de nomes como Sabrina Carpenter, Doechii, Lorde, Tyler, The Creator e Chappell Roan.

Fãs celebram o reconhecimento internacional

A notícia da participação de Edson Gomes foi amplamente comemorada nas redes sociais pelos fãs. Essa conquista simboliza mais um capítulo na trajetória de um artista que, há mais de 50 anos, busca ser reconhecido.

Durante sua carreira, Edson enfrentou desafios para se apresentar em grandes eventos, tanto no Brasil quanto fora, por conta das letras de suas músicas, que tratam de temas sociais, além de criticar o racismo e a desigualdade. Entre seus sucessos, destacam-se “Árvore”, “Camelô”, “Criminalidade” e “Campos de Batalha”.

“Finalmente, estão dando o reconhecimento a esse esplêndido artista. Suas letras refletem a sociedade atual”, comentou um internauta. Outro disse: “Enfim, fizeram justiça com o nosso maior astro do reggae”, e um terceiro ressaltou: “Demorou para reconhecer essa lenda viva do reggae nacional, um dos maiores símbolos de resistência.”

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