A flotilha composta por ativistas e ajuda humanitária partiu de Barcelona com a intenção de “abrir um corredor humanitário e acabar com o genocídio do povo palestino”. Com cerca de 20 embarcações, o grupo chegou à Tunísia, onde mais de mil pessoas deram boas-vindas no último domingo.

Na madrugada desta terça-feira (9), um dos barcos da flotilha afirmou ter sido atacado por um drone em águas tunisianas. Entretanto, o governo tunisiano negou que drones estivessem operando na região. O incidente provocou preocupações entre os moradores e a comunidade internacional.

Entre os membros da expediação, destaca-se a presença da ambientalista Greta Thunberg e do brasileiro Thiago Ávila. Eles buscam chamar a atenção para o conflito entre Israel e Hamas.

A situação dramatizou-se quando a Flotilha Global Sumud postou nas redes sociais um vídeo de segurança do barco, onde se ouve um zumbido seguido por uma explosão. O incêndio gerado foi rapidamente controlado, segundo um jornalista da AFP que estava em Sidi Bou Said, próximo a Túnis.

Centenas de pessoas se reuniram no porto gritando “Palestina livre”. Todos os seis passageiros a bordo estavam seguros, mas a flotilha relatou danos materiais e uma tentativa de desestabilizar a missão. A Guarda Nacional da Tunísia, após a explosão, alegou que não havia evidências de drones na área.

O porta-voz da guarda tunisiana, Houcem Eddine Jebabli, disse que o incêndio poderia ter sido causado por um cigarro e que as alegações sobre drones não tinham fundamento, reforçando que o barco estava a 50 milhas de Sidi Bou Said.

Thiago Ávila também publicou um vídeo em que outro membro da flotilha, identificado como Miguel, afirmou que um drone foi responsável pelo ataque. A relatora especial da ONU para os Territórios Palestinos, Francesca Albanese, presente no local, compartilhou o vídeo gerando mais repercussão na internet.

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