Um novo estudo do Barna Group revela que a Geração Z, formada pelos jovens adultos americanos, tem taxas de frequência à igreja mais altas que as gerações anteriores. Essa descoberta desafia padrões estabelecidos na sociedade.
A pesquisa faz parte da iniciativa “Estado da Igreja” e envolveu 5.580 entrevistas online realizadas entre janeiro e julho deste ano. Dos 3.579 adultos entrevistados, a taxa média de frequência à igreja foi de 1,6 vezes por mês. No entanto, a Geração Z se destacou, frequentando cultos uma média de 1,9 vezes por mês. Os Millennials também demonstraram um bom engajamento, com 1,8 vezes.
Em contrapartida, a Geração X manteve uma taxa média de 1,6 vezes, igual à média geral. Entre os baby boomers e os mais velhos, a frequência despencou para 1,4 vezes por mês, uma queda significativa em relação a 2000, quando estavam em 2,0 e 2,3, respectivamente.
Daniel Copeland, vice-presidente do Barna, destacou que essa tendência de aumento na frequência entre os jovens não é comum. “Normalmente, os fiéis mais antigos são os que mais frequentam as igrejas. Esses dados mostram que a renovação espiritual está impactando a Geração Z e os Millennials”, comentou.
Embora os dados demonstrem esse crescimento, outros estudos indicam que a Geração Z apresenta baixos níveis de engajamento na igreja, em comparação com as gerações mais velhas. A Sociedade Bíblica Americana constatou que, quando se trata de aprendizado e envolvimento na comunidade religiosa, os jovens tendem a se sentir menos acolhidos e a ter menos oportunidades de desenvolvimento espiritual.
Os números mostram um panorama misto, onde, mesmo com a maior frequência, a falta de conexões significativas pode impactar a experiência da Geração Z nas igrejas. O que você pensa sobre esse fenômeno? Acha que a frequência é suficiente para estabelecer um relacionamento sólido com a fé? Compartilhe sua opinião!
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