A disputa pelas cadeiras da Bahia na Câmara dos Deputados em Brasília pode ganhar um novo nome. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, está sendo cotada como pré-candidata, o que pode movimentar ainda mais o cenário político local. Com diversas pré-candidaturas já alinhadas, a entrada de Margareth poderia alterar os planos de muitos.
Embora ainda não tenha falado abertamente sobre a candidatura, rumores indicam que ela deve oficializar sua participação na disputa. Isso gera um novo cálculo eleitoral para o Partido dos Trabalhadores (PT), especialmente em relação a alianças com outros partidos, como o PCdoB e o PV. Victor Pinto, articulista político, foi um dos primeiros a sugerir a possibilidade dessa candidatura.
Dentro do PT, duas correntes estão observando o movimento da ministra. A primeira é mais cautelosa e teme que sua participação prejudique outros candidatos. Este grupo defende que Margareth permaneça no debate público, preparando-se para uma candidatura em outra eleição, talvez em 2030. Por outro lado, um segundo grupo está animado com a ideia da ministra se lançar já neste pleito.
Entre seus aliados, Margareth ainda não se posicionou firmemente sobre sua candidatura. No entanto, um novo fator pode influenciar essa decisão: Janja da Silva, a primeira-dama, está promovendo um projeto para formar uma “bancada de Janja”, que pode incluir a ministra. Nos bastidores, Janja tem motivado outras ministras, como Anielle Franco e Macaé Evaristo, a se candidatar também.
Recentemente, Janja esteve em Salvador para comemorar os 20 anos da Fábrica Cultural, uma iniciativa ligada a Margareth. O evento reforçou a parceria entre elas e o desejo de incentivar a candidatura da ministra.
Por outro lado, líderes do PT na Bahia estão pressionando por uma definição. Um aliado próximo a Margareth comentou que ela está mais inclinada a se candidatar, mas a indecisão ainda persiste. A competição por uma vaga federal promete ser acirrada.
Margareth também precisa ficar atenta a outros nomes que podem diminuir seus votos, como Olívia Santana (PCdoB) e Moema Gramacho, que podem atrair o voto feminino na capital. A ex-prefeita de Lauro de Freitas ainda não anunciou sua candidatura, mas seu impacto no pleito pode ser significativo.
Além disso, o movimento de Margareth pode influenciar outras candidaturas na região. A presidente da Funarte, Maria Marighela, que estava planejando sua candidatura à Câmara, agora pode considerar uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia, buscando uma vitória mais segura.
Mesmo contando com o apoio de Janja e o prestígio do Ministério da Cultura, a corrida eleitoral não será fácil para Margareth. Análises de líderes do PT revelam que para garantir uma vaga em 2026, ela precisaria conquistar pelo menos 100 mil votos.
Contando com o suporte do secretário de Cultura, Bruno Monteiro, Margareth pode ampliar sua campanha. Monteiro tem boas relações com lideranças culturais no interior do estado, que podem ser fundamentais para sua vitória. Em 2022, ele já havia mostrado um forte desempenho ao apoiar Maria Marighela.
Esse cenário traz muitas perguntas e expectativas. O que você acha da possível candidatura de Margareth Menezes? Sua opinião é importante, e estamos curiosos para saber o que você pensa sobre o impacto dessa movimentação política!
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