O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma declaração oficial na quarta-feira (3) em resposta às acusações do ex-assessor Eduardo Tagliaferro. Este havia alegado que Moraes adulterava relatórios para justificar uma operação contra empresários ligados a Bolsonaro em 2022.
Essas declarações surgiram durante a participação remota de Tagliaferro na Comissão de Segurança Pública do Senado, enquanto se analisava o caso do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus envolvidos na suposta tentativa de golpe.
Por meio de sua assessoria, Moraes negou categoricamente as informações apresentadas pelo ex-assessor. Ele destacou que, nas investigações sobre Fake News e milícias digitais, os relatórios elaborados “apenas descreviam as postagens ilícitas nas redes sociais, de maneira objetiva, pois estavam diretamente relacionadas às investigações”.
A nota afirma que todos os procedimentos foram “oficiais” e “regulares”, contando com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR). “Todos os procedimentos estão devidamente documentados e seguiram os trâmites regulares, com a total participação da PGR”, esclareceu Moraes.
Sobre a Petição (PET) nº 10.543, que investiga possíveis financiamentos de notícias falsas e ataques a instituições, o gabinete do ministro reiterou que o processo também respeitou todos os ritos legais. “Após a decisão do ministro relator, em 19 de agosto, foi solicitado um relatório ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi juntado nos autos em 29 de agosto, permitindo vista imediata às partes. O recurso da PGR não foi conhecido pelo STF em 9 de setembro. Tudo está regular e documentado nos autos”, completou.
Essas alegações levantam questões sobre a integridade dos procedimentos judiciais e a atuação dos envolvidos. O que você acha sobre essas declarações? Deixe sua opinião nos comentários!
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