O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou **0,4%** no segundo trimestre de 2025 em comparação ao primeiro trimestre, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado ficou próximo das expectativas do mercado, que projetava um crescimento de 0,3%. Entretanto, representa uma desaceleração em relação ao crescimento de **1,3%** verificado no primeiro trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o PIB subiu **2,2%**. No total, a economia brasileira alcançou **R$ 3,2 trilhões**, estabelecendo um recorde desde que a série histórica foi iniciada em 1996.

No setor de oferta, os serviços cresceram **0,6%**, enquanto a indústria aumentou **0,5%**, com destaque para a indústria extrativa, que teve um impressionante crescimento de **5,4%**. Essa foi a maior alta desde o terceiro trimestre de 2019, impulsionada principalmente por petróleo, gás e minério de ferro. Em contrapartida, a agropecuária apresentou uma leve queda de **0,1%**, após um notável aumento de **12,3%** no trimestre anterior.

No segmento de serviços, houve crescimento nas atividades financeiras e de seguros (**2,1%**), informação e comunicação (**1,2%**) e transporte e armazenagem (**1%**). O comércio manteve-se estável, enquanto setores como administração pública, saúde e educação enfrentaram uma queda de **0,4%**.

Analisando a demanda, o consumo das famílias cresceu **0,5%**, abaixo do aumento de **1%** do trimestre anterior. Por outro lado, o consumo do governo caiu **0,6%** e os investimentos produtivos diminuíram **2,2%**, marcando a primeira retração em seis trimestres. Apesar disso, segundo o IBGE, a economia se mostra resiliente, sustentada por um mercado de trabalho robusto e políticas de transferência de renda, mesmo frente aos desafios impostos pelos juros altos.

As projeções do mercado financeiro indicam um crescimento de **2,19%** para o PIB em 2025, enquanto o Ministério da Fazenda estima uma alta de **2,5%**. Contudo, economistas alertam sobre a necessidade de um equilíbrio fiscal e os potenciais impactos de medidas internacionais, como as sobretaxas impostas pelos Estados Unidos.

O que você acha sobre os recentes dados do PIB brasileiro? Deixe sua opinião nos comentários!