PMs “plantaram arma” após matar mecânico negro a tiros, diz esposa

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Alex dos Santos Silva, de 29 anos, foi morto por policiais militares da Rota no último domingo (24) no Grajaú, zona sul de São Paulo. Sua esposa, Eliana Barbara da Silva Souza, de 26 anos, contesta a versão oficial, afirmando que Alex não estava armado nem portava drogas quando foi abordado.

Alex, um mecânico que estava deixando o trabalho, não teve sua profissão mencionada no boletim de ocorrência (B.O.). O registro foi feito por um PM que não estava presente durante a abordagem. Os policiais envolvidos nos disparos foram identificados como Mário de Cicco Filho, Luis Fernando Santos Correia e Ezequiel Scaffman Mota.

O B.O. indica que Alex teria apontado uma arma em direção aos policiais, embora a esposa conteste essa afirmação, alegando que houve uma arma plantada no local. Além disso, os PMs não usavam bodycam no momento da ocorrência, o que levanta preocupações sobre a transparência do registro.

Alex sorrindo

Alex dos Santos Silva foi morto aos 29 anos, enquanto saia do trabalho.


O Que Diz o Boletim de Ocorrência

  • Os policiais alegam que viram Alex em atitude suspeita e decidiram abordá-lo.
  • No momento da abordagem, afirmam que ele apontou uma arma, levando os policiais a dispararem.
  • Alegam que Alex estava com um revólver calibre .38 e uma mochila com drogas, mas Eliana nega essa informação.
  • Alex chegou ao hospital com vida, mas não sobreviveu aos ferimentos.

A Versão da Esposa

Eliana insiste que Alex não tinha nenhuma arma ou droga. “Ele não tem arma, não usa isso, a polícia plantou essa arma lá”, afirmou. Ela critica a narrativa dos policiais como uma tentativa de desviar a responsabilidade e afirma que vai lutar para provar a inocência do marido.


A Dor da Perda

A tragédia impactou não apenas Eliana, mas também a mãe de Alex, que está devastada. O casal tinha um filho de quatro anos, que também está lidando com a ausência do pai. “A vida deles era um pelo outro. Ele não largava o pai, só vivia chorando”, lamentou Eliana.

Esse caso levanta questões sérias sobre a atuação policial e a necessidade de uma investigação aprofundada. Que opiniões você tem sobre esse incidente? Compartilhe suas ideias nos comentários.

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