Os reservatórios de São Paulo terminaram agosto com apenas 37,2% de sua capacidade total, um sinal preocupante que levou o governo a tomar medidas urgentes. A Sabesp, responsável pelo abastecimento de água na região metropolitana, anunciou a redução da retirada de água do sistema Cantareira, que agora opera com 34,6% de seu volume útil. Essa ação é uma resposta à seca severa vivida ao longo do mês.

O Alto Tietê está ainda mais crítico, com apenas 29,5% de sua capacidade. Em contrapartida, o reservatório de Guarapiranga encontra-se um pouco melhor, com 53,7% de volume. Para evitar uma situação mais grave, a Sabesp implementou a redução da pressão da água durante a madrugada, entre 21h e 5h, visando economizar cerca de 4 mil litros por segundo.

Além disso, o governo de São Paulo está desenvolvendo um plano de contingência e incentivando a população a economizar água. Para fortalecer a segurança hídrica, a Sabesp também planeja investir 1,2 bilhão de reais em obras até 2027.

Agosto, conhecido por ser um mês seco, aumentou as preocupações com o abastecimento. As ações do governo buscam prevenir uma crise hídrica mais séria, semelhante à que ocorreu em 2014 e 2015. A experiência passada ressalta a importância de uma gestão eficiente dos recursos hídricos em momentos críticos.

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