O governo da Coreia do Sul anunciou que firmou um acordo com os Estados Unidos para a liberação de trabalhadores sul-coreanos detidos em uma fábrica da Hyundai na Geórgia. O chefe de gabinete presidencial, Kang Hoon-sik, informou que as negociações foram concluídas, embora ainda faltem algumas medidas administrativas para efetivar a libertação. Para garantir o retorno dos trabalhadores, a Coreia do Sul planeja enviar um avião fretado.
O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Hyun, revelou que mais de 300 sul-coreanos faziam parte dos 475 detidos. A operação foi conduzida pela Homeland Security Investigations dos EUA, que anunciou que essa abordagem foi a maior em um único local em seus 20 anos de história. De acordo com Steven Schrank, agente da agência, a ação era parte de uma investigação de meses relacionada a contratações ilegais.
Os detidos incluem trabalhadores que entraram ilegalmente nos EUA, além de indivíduos cujos vistos estavam expirados ou que, mesmo isentos de visto, estavam proibidos de trabalhar. A maioria foi levada a um centro de detenção em Folkston, Geórgia. Documentos judiciais indicam que os promotores ainda não conseguiram identificar quem contratou essas pessoas. O escritório do procurador dos EUA declarou que a identidade da empresa responsável permanece desconhecida.
A Hyundai informou que nenhum de seus funcionários foi detido e que está revisando suas práticas de fornecedores e subcontratados para assegurar que estejam em conformidade com a legislação americana. Por sua vez, a LG Energy Solution declarou que está monitorando a situação de perto.
O desdobramento dessa situação levanta questões sobre a responsabilidade nas contratações e o cumprimento de leis trabalhistas nos Estados Unidos. O que você pensa sobre essa operação? Deixe sua opinião nos comentários.
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