O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) se reunirão no Palácio dos Bandeirantes. Após o encontro, eles seguirão juntos para a manifestação bolsonarista na Avenida Paulista, programada para a tarde deste domingo (7 de setembro).
Esse encontro surge em um contexto de especulações sobre uma possível chapa presidencial para 2026, com Tarcísio como candidato a presidente e Michelle como vice. O governador já afirmou que tentará a reeleição em São Paulo no próximo ano, mas sua atuação recente em favor da anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro despertou a atenção de muitos, reforçando seu status de candidato à Presidência.
Ambos são esperados com grande expectativa para discursar na manifestação deste domingo. Nesta manhã, Tarcísio e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), participaram do desfile cívico militar do Dia da Independência no Sambódromo do Anhembi, na zona norte da capital.
Ato pró-Bolsonaro
Os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) começaram a se reunir na Avenida Paulista desde cedo. Este será o primeiro grande ato desde a prisão domiciliar de Bolsonaro e o quarto evento do ano na famosa avenida de São Paulo. A manifestação está agendada para iniciar às 15 horas.
Os manifestantes vestem camisas verdes e amarelas e levam bandeiras do Brasil, além de outros países, como Estados Unidos e Israel. Essa diversidade de símbolos aponta para um clima de apoio forte entre os participantes.
Além de Tarcísio e Michelle, outros nomes importantes também devem discursar, como o prefeito Ricardo Nunes, o deputado Nikolas Ferreira (PL), o pastor Silas Malafaia, e os governadores Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. A participação do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), ainda aguarda confirmação, enquanto o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), não comparecerá ao ato.
O destaque político dessa manifestação fica com Tarcísio de Freitas, que prometeu indultar Bolsonaro caso seja eleito presidente. Recentemente, ele esteve em Brasília, articulando no Congresso a anistia para os envolvidos nos eventos de janeiro.
Em um contexto recente, Bolsonaro não pôde participar de um ato devido a restrições impostas pelo STF. Sua última aparição se deu por chamada telefônica, o que culminou em sua prisão domiciliar. Na mesma ocasião, Tarcísio, ausente por um procedimento de saúde, enfrentou críticas de apoiadores mais fervorosos de Bolsonaro.
Esta semana, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal retoma o julgamento de Bolsonaro e outros réus sobre uma suposta tentativa de golpe em 2022. Quatro sessões estão programadas, com previsões de conclusão da análise até sexta-feira (12 de setembro).
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