A fabricante de veículos elétricos Tesla apresentou, na última sexta-feira, um plano de remuneração para o diretor-executivo Elon Musk que pode ultrapassar a marca de um trilhão de dólares. Esse pacote, que será analisado pelos acionistas, é condicionado ao desempenho de mercado da empresa ao longo de dez anos.
De acordo com a proposta, Musk poderia receber até 12% do capital atual da Tesla, o que representa uma potencial valorização de sua remuneração, caso a avaliação da empresa atinja 8,5 trilhões de dólares. Para se ter uma ideia, esse valor seria mais do que o dobro da capitalização de mercado da Nvidia, atualmente a empresa mais valiosa nesse setor.
Atualmente avaliada em pouco mais de um trilhão de dólares, a Tesla enfrenta desafios financeiros, como a queda de 16% nos lucros líquidos no segundo trimestre. Em uma comunicação aos acionistas, a presidente da Tesla, Robyn Denholm, enfatizou que a visão de Musk é essencial para superar o momento crítico que a empresa atravessa.
Nos últimos meses, a gestão da Tesla tem sido objeto de críticas, relacionadas tanto à queda nas vendas de automóveis quanto às polêmicas envolvendo Musk. Recentemente, ele deixou de colaborar com o governo do presidente Donald Trump, após desavenças. Entretanto, o CEO também enfrenta uma disputa judicial referente a um pacote de remuneração de 2018, avaliado em 55,8 bilhões de dólares.
Além disso, a Tesla concedeu a Musk, em agosto, uma compensação temporária de 96 milhões de ações, avaliadas em cerca de 29 bilhões de dólares. O novo plano de remuneração deve ser discutido na assembleia anual de acionistas marcada para 6 de novembro.
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