A escolha do cantor porto-riquenho Bad Bunny como atração principal do show do intervalo do Super Bowl de 2026 gerou controvérsia entre os apoiadores do presidente Donald Trump. O anúncio, feito no último domingo (28) pela NFL, levou a protestos por parte de figuras ligadas ao movimento conservador Make America Great Again (MAGA).
Sebastian Gorka, assessor da Casa Branca, usou a rede X para criticar a decisão da liga. Ele questionou se a NFL está ciente das reações negativas. Sua postagem foi acompanhada por comentários de outros conservadores, que consideraram o repertório de Bad Bunny “vulgar” e recordaram uma música onde o artista menciona Trump.
Além disso, Sage Steele, ex-apresentadora da ESPN, também expressou sua desaprovação, chamando o cantor de “demoníaco” em um evento na Casa Branca. Bad Bunny, de 31 anos, é um dos artistas mais populares do mundo e tem se posicionado a favor de causas como os direitos LGBTQIA+ e contra a transfobia. Ele já havia causado polêmica ao afirmar que não gostaria de se apresentar nos Estados Unidos devido a temores de batidas de imigração em seus shows.
Em um comunicado após a confirmação de sua participação, Bad Bunny afirmou que seu show será dedicado ao “meu povo, minha cultura e nossa história”. A apresentação acontecerá no dia 8 de fevereiro de 2026, em Santa Clara, Califórnia. O show do intervalo do Super Bowl é conhecido por receber grandes nomes da música, como Michael Jackson e Madonna, e tem se tornado um espaço para performances que abordam questões sociais, como aconteceu com Kendrick Lamar neste ano, também alvo de críticas do movimento MAGA.
Qual a sua opinião sobre essa escolha? Você acha que Bad Bunny deve se apresentar no Super Bowl, mesmo diante das críticas? Compartilhe seu ponto de vista!
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