A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro iniciaram uma nova fase da Operação Asfixia, focando na expansão territorial do Comando Vermelho. A operação se concentrou principalmente em Petrópolis e também no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. Até agora, 11 pessoas foram presas, incluindo um sargento da PM e um assessor da Prefeitura de Petrópolis.
O sargento Bruno da Cruz Rosa, que trabalha no 20º BPM, e o assessor Robson Esteves de Oliveira foram identificados como informantes do tráfico. Bruno supostamente recebia dinheiro para alertar o grupo sobre operações policiais e ajudava na instalação de GPS em viaturas. Robson, que atuava na Secretaria de Serviços, também fornecia informações sigilosas.
A operação foi marcada por intensos tiroteios, especialmente na Maré, onde foram enviados agentes armados e helicópteros. No total, foram expedidos 18 mandados de prisão e bloqueados cerca de R$ 700 mil em bens ligados ao tráfico. Por precaução, 32 escolas tiveram que ser fechadas, além de duas unidades de saúde que interromperam suas atividades.
Investigações revelaram que Petrópolis funcionava como um entreposto para a distribuição de drogas e armas do Comando Vermelho na região. Este esquema era supostamente liderado por Wando da Silva Costa, conhecido como “Macumbinha”, e por seu parceiro Luis Felipe Alves de Azevedo, ambos foragidos. Um total de 56 pessoas foram denunciadas por associação ao tráfico e corrupção ativa, incluindo familiares de Macumbinha.
A Corregedoria da PM acompanhou a prisão do sargento Rosa, que enfrenta um processo administrativo que pode resultar em expulsão da corporação. A Prefeitura de Petrópolis afirmou não ter conhecimento das atividades ilícitas de Robson, que foi exonerado imediatamente após sua prisão.
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