“A Bahia é conhecedora de histórias importantes”, afirma o ator e diretor baiano Antônio Pitanga. Ele falou sobre seu novo longa-metragem, “Malês”, durante a pré-estreia do filme. Em entrevista ao Bahia Notícias, Pitanga explicou que a obra nasceu de uma profunda conexão com suas raízes baianas.
O ator relembra que sua primeira direção, “Na Boca do Mundo”, de 1978, foi inspirada pelo nascimento de sua filha, Camila Pitanga. Para “Malês”, que marca seu retorno ao cinema após anos, ele encontrou na própria Bahia a fonte de sua inspiração.
“Malês” é uma história que vem sendo contada há décadas. Segundo Pitanga, sua formação baiana e a rica tradição de narrativas locais sempre o levaram a querer contar essa história, que fala sobre a rebelião escrava no Brasil de 1835. Ele compartilha seu desejo de levar essa trama não só para a Bahia, mas para o Brasil como um todo.
Antônio Pitanga também revela que tem outros projetos no horizonte. Embora não revele detalhes, ele menciona que há muitas histórias que deseja explorar. Com mais de 54 filmes e 32 produções de televisão em seu portfólio, a experiência o motivou a buscar oportunidades atrás das câmeras.
“Eu quero trazer histórias especiais para dialogar com o nosso povo e nossa juventude”, reflete Pitanga. Para ele, é essencial oferecer narrativas que ajudem a juventude a compreender melhor a história brasileira.
“Malês” estreia nos cinemas nesta quinta-feira (2). O filme é estrelado por seus filhos, Rocco e Camila Pitanga, e inclui cenas gravadas em Salvador, Cachoeira e Maricá, no Rio de Janeiro. Esta é a primeira obra de Antônio no cinema desde 1979.
Agora que você conhece a história por trás de “Malês” e a visão de Antônio Pitanga, o que acha de explorar essas narrativas cinematográficas? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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