O estado de São Paulo enfrenta uma grave crise de saúde pública relacionada à intoxicação por metanol. O número de casos já chega a 102, conforme o último balanço da Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgado nesta sexta-feira (3/10). Entre esses, 11 casos foram confirmados e 91 estão sob investigação.
Em relação às mortes, uma foi confirmada na capital. Além disso, autoridades investigam outros oito óbitos: cinco na capital, dois em São Bernardo do Campo e um em Cajuru, no interior do estado. Outros 15 casos já foram descartados.
As operações contra a venda de bebidas adulteradas têm sido intensificadas. Autoridades estão investigando quatro casos de contaminação por metanol apenas na capital e mais quatro na Grande São Paulo. Entre terça e quarta-feira, mais de 800 garrafas de bebidas alcoólicas suspeitas foram apreendidas.
Bares e distribuidoras em bairros como Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins e Mooca, além de cidades como Osasco e São Bernardo do Campo, foram interditados. A ação conta com a participação de equipes da Vigilância Sanitária e da Polícia Civil.
Dados sobre a intoxicação por Metanol em SP:
Casos e mortes
- 1 morte confirmada.
- 8 mortes sob investigação.
- 11 casos confirmados de intoxicação por metanol em bebida adulterada.
- 91 casos em investigação de intoxicação por metanol.
Estabelecimentos interditados e prisões
- 10 estabelecimentos interditados cautelarmente.
- Na capital: Bela Vista, Itaim Bibi, Jardins e Mooca.
- Na Grande SP: Osasco (2), São Bernardo (1) e Barueri (1).
- 30 pessoas presas por falsificação de bebidas, 8 delas nesta semana.
Tratamento de pacientes
O governo de São Paulo anunciou a compra de 2 mil ampolas de álcool etílico, essenciais para o tratamento de pacientes com intoxicação por metanol. Essencialmente, a medida visa reforçar a rede de atendimento nos centros de referência estaduais.
Além disso, um novo protocolo de análise promete agilidade nos diagnósticos, com resultados de exames de sangue e urina sendo disponibilizados em até uma hora no Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF) da USP-RP.
A população é recomendada a relatar qualquer suspeita de intoxicação e a evitar bebidas de procedência desconhecida. Esse cuidado pode fazer a diferença em um momento tão crítico como o atual. O que você pensa sobre essa situação? Sinta-se à vontade para compartilhar sua opinião ou experiências.
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