O Banco Central do Brasil deu início, no último sábado (4/10), ao bloqueio de chaves Pix que foram usadas em golpes e fraudes. Essa ação faz parte de uma estratégia mais ampla, baseada em informações coletadas de instituições financeiras.
A nova política de segurança foi divulgada durante a última reunião do Fórum Pix, ocorrida na quinta-feira (2/10). Essa medida visa combater a atividade criminosa envolvendo esse método de pagamento.
Em setembro, foi imposta uma limitação de R$ 15 mil nas transferências feitas através do Pix e TED para instituições de pagamento. Essa decisão seguiu uma grande operação da Polícia Federal que visou desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao crime organizado, que impactou várias fintechs e bancos digitais.
Outra mudança relevante é que o Banco Central exigiu que as instituições que realizam pagamentos bloqueiem contas suspeitas de envolvimento em fraudes. Essa regra começará a valer em 13/10. Além disso, foi criado um botão de contestação para transações do Pix, facilitando o atendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED), que agora é totalmente digital.
Pix Parcelado
Até o final deste mês, também deverá ser regulamentada a opção de Pix Parcelado. As novas regras vão ditar como o crédito pode ser oferecido com pagamentos vinculados à realização de um Pix.
Segundo o Banco Central, o detalhamento dos processos e a padronização da experiência do usuário, tanto na contratação quanto no pagamento das parcelas, devem ser divulgados no início de dezembro.
Agora que você está por dentro das novas medidas do Banco Central, como você vê a segurança do sistema Pix? Deixe sua opinião nos comentários!
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