Neste sábado (4), Israel decidiu manter sua ofensiva em Gaza, mesmo após promessas de avançar nos preparativos para a primeira fase do plano de Donald Trump. A informação foi confirmada pelo exército israelense, que também alertou os deslocados a não retornarem.
O Hamas, por sua vez, declarou que está disposto a libertar reféns, vinculando essa ação à proposta de cessar-fogo apresentada pelo presidente americano. Trump fez um apelo direto a Israel, pedindo que interrompesse os bombardeios para garantir a liberação dos reféns de forma segura.
Contudo, a realidade em Gaza não condiz com esses apelos. O porta-voz da Defesa Civil local, Mahmud Basal, relatou uma noite violenta, marcada por dezenas de ataques aéreos e disparos de artilharia do exército israelense. Essas ações aconteceram apesar do pedido do presidente americano.
O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos solicitou ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que iniciasse imediatamente negociações para implementar o plano de Trump, reiterando que é fundamental para a paz encerrar a guerra rapidamente.
O plano de Trump, que recebeu apoio de Netanyahu, prevê um cessar-fogo, a liberação dos reféns israelenses em até 72 horas, desarmamento do Hamas e a retirada gradual do exército israelense da Faixa de Gaza, após quase dois anos de conflitos.
O Hamas confirmou que aprova a libertação de todos os reféns, tanto aqueles que estão vivos quanto os que já faleceram durante o cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023. O grupo também declarou que está pronto para iniciar as negociações para resolver todos os detalhes.
A resposta do Hamas levou o gabinete de Netanyahu a afirmar que Israel se prepara para implementar imediatamente a primeira fase do plano de Trump, visando a liberação de todos os reféns.
É uma situação complexa, e as notícias continuam a evoluir. O que você pensa sobre esse cenário? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo!
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