A Polícia Civil de São Paulo prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento no roubo que resultou na morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, em Higienópolis. Os detidos são dois homens e uma mulher, um dos homens e a mulher formam um casal. A abordagem ao advogado foi registrada por câmeras de segurança, mostrando o momento em que ele foi atacado após sair de um bar.

Durante a abordagem, uma briga se iniciou e Pacheco caiu, possivelmente batendo a cabeça no chão, o que pode ter contribuído para sua morte. Os criminosos roubaram um relógio, celular e carteira antes de fugirem do local. A delegada Gabriela Lisboa, que está à frente da investigação, afirmou que os suspeitos reconheceram-se nas imagens de segurança. A prisão temporária deles deve ser expedida em breve.

O caso, que inicialmente era tratado como morte suspeita, agora é investigado como latrocínio, ou seja, um roubo seguido de morte. O ocorrido gerou grande repercussão e reacendeu o debate sobre a insegurança nas ruas de São Paulo, onde muitos moradores temem ser vítimas de crimes semelhantes.

Luiz Fernando Pacheco, de 42 anos, era um advogado conhecido em São Paulo, participando frequentemente de programas de rádio onde comentava temas jurídicos e de interesse público. Ele ficou famoso por integrar a defesa de José Genoino, ex-presidente do PT, no polêmico julgamento do Mensalão em 2012 e por ser um dos fundadores do Prerrogativas, um grupo de advogados que combatiam o que consideravam arbitrariedades na operação Lava Jato.

Além de sua carreira no Direito, Pacheco estava envolvido em debates sobre cidadania e segurança, destacando-se na mídia e entre colegas da área. Amigos e colegas o descrevem como uma pessoa engajada, que sempre buscava compartilhar seu conhecimento com os demais.

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