Os Estados Unidos manifestaram, nesta sexta-feira (3), fortes críticas às políticas do presidente colombiano, Gustavo Petro, chamando-as de “irresponsáveis”. Como resultado, a renovação do mandato da missão política da ONU na Colômbia está em dúvida. A tensão entre Washington e Bogotá aumentou após a revogação do visto de Petro na semana passada e um discurso polêmico do presidente durante um ato em apoio à Palestina, próximo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
O embaixador americano Mike Waltz, durante uma reunião no Conselho de Segurança da ONU, apontou que as políticas de Petro têm contribuído para a instabilidade e a violência no país. Ele acusou o governo colombiano de comprometer o progresso em direção à paz duradoura. Waltz criticou também a Missão de Verificação da ONU na Colômbia, criada em 2017, alegando que ela ampliou seu escopo para se focar em prioridades políticas, como o apoio a minorias étnicas. Os EUA estão avaliando se continuarão apoiando essa iniciativa, cujo mandato vence no final de outubro.
Apesar das críticas, muitos dos representantes na reunião disseram que a missão é fundamental, especialmente devido ao aumento do risco de violência política com as eleições presidenciais se aproximando. Miroslav Jenca, o novo chefe da operação da ONU, destacou os esforços da equipe para prevenir incidentes de segurança e proteger civis e ex-combatentes. A embaixadora colombiana na ONU, Leonor Zalabata, argumentou que a renovação do mandato deve ser vista como um apoio ao povo colombiano. Curiosamente, a chanceler colombiana não participou da sessão, após desistir de seu visto americano em meio às tensões diplomáticas.
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