O Prêmio Nobel de Física de 2025 foi concedido a três pesquisadores de destaque nos Estados Unidos: John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis. A Academia Sueca anunciou o prêmio na manhã desta terça-feira (7), reconhecendo as contribuições desses cientistas para a revolução da tecnologia quântica, que inclui avanços em computadores e sensores quânticos.
Os três foram homenageados pela descoberta do “tunelamento mecânico quântico macroscópico e da quantização de energia em um circuito elétrico”. Essa pesquisa foi realizada na Universidade da Califórnia, Berkeley, na década de 1980. Usando circuitos eletrônicos feitos com supercondutores, os pesquisadores mostraram como partículas podem se mover através de barreiras, um fenômeno chamado tunelamento.
O presidente do Comitê Nobel de Física, Olle Eriksson, ressaltou a importância dos fundamentos quânticos na tecnologia digital. Ele explicou que a mecânica quântica traz constantemente novas surpresas e é fundamental para a evolução dos dispositivos que usamos hoje, como transistores em microchips e a tecnologia dos celulares.
A física quântica, juntamente com a Teoria da Relatividade, é uma das bases da física moderna e tem sido explorada ao longo de todo o último século. No dia anterior, um trio de cientistas, incluindo dois americanos e um japonês, recebeu o prêmio de Medicina por suas pesquisas sobre o sistema imunológico, que contribuíram para tratamentos mais eficazes contra o câncer.
Os próximos anúncios da premiação seguem assim:
- Quarta-feira, dia 8: Química
- Quinta-feira, dia 9: Literatura
- Sexta-feira, dia 10: Paz
- Segunda-feira, dia 13: Economia
Além da medalha e do diploma, cada vencedor do Nobel levará uma quantia considerável em dinheiro: 11 milhões de coroas suecas, o que equivale a cerca de R$ 6,2 milhões. A cerimônia de entrega ocorrerá em 10 de dezembro, data que marca o aniversário da morte do químico sueco Alfred Nobel.
Embora o Brasil nunca tenha recebido o Prêmio Nobel, diversos nomes brasileiros foram indicados ao longo dos anos. No ano passado, o prêmio de Física foi concedido ao americano John Hopfield e ao britânico Geoffrey Hinton por suas descobertas que abriram caminho para as redes neurais artificiais e o aprendizado de máquina.
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