Apesar da imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, as exportações do Brasil em setembro atingiram US$ 30,531 bilhões. Este dado foi divulgado na última segunda-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No mesmo mês, o Brasil importou US$ 27,541 bilhões, resultando em um superávit comercial de US$ 2,99 bilhões. Contudo, esse resultado representa uma queda de 41% em comparação com setembro do ano passado.
Entre janeiro e setembro, o saldo positivo acumulado chegou a US$ 45,5 bilhões, o que é 22,5% menor do que no mesmo período de 2024. Com as alterações nas exportações e importações devido às tarifas dos EUA, o MDIC atualizou suas previsões para a balança comercial de 2025:
- Superávit comercial: de US$ 50,4 bilhões para US$ 60,9 bilhões
- Exportações: de US$ 341,9 bilhões para US$ 344,9 bilhões
- Importações: de US$ 291,5 bilhões para US$ 284 bilhões
Embora as vendas para os EUA tenham caído, o Brasil registrou crescimento em outras regiões e mercados. Para a Ásia, os dados são animadores.
Correndo para números, as exportações para a China aumentaram 14,9%, representando um incremento de US$ 1,1 bilhão. As vendas para Singapura cresceram 133,1% (US$ 0,5 bilhão), enquanto a Índia viu um crescimento de 124,1% (US$ 0,4 bilhão). Outros aumentos significativos ocorreram com Bangladesh (80,6% ou US$ 0,1 bilhão) e a Filipinas (60,4% ou US$ 0,1 bilhão).
Além disso, as exportações brasileiras para a América do Sul também apresentaram um avanço de 29,3%. Com a Argentina, especificamente, houve um aumento de 24,9%. Para a União Europeia, o crescimento foi de 2% nas exportações.
Esses dados mostram que, mesmo diante de desafios, o Brasil continua a encontrar novos mercados para seus produtos. O que você acha sobre essa diversificação das exportações? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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