O governo federal enfrenta um grande desafio no Congresso ao tentar aprovar a Medida Provisória 1303/2025. Essa medida, que sugere um aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para equilibrar as contas públicas em 2026, encontra forte resistência entre os partidos do Centrão.

Líderes dos partidos PL e PP já confirmaram que orientarão suas bancadas a votar contra a medida. Essa mobilização parece estar ligada a interesses políticos, com a expectativa de dificultar a vida do governo em um ano eleitoral. Segundo informações, um potencial candidato à presidência estaria por trás desse movimento.

No dia 7 de outubro, o relator da MP, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), já havia encontrado dificuldades em aprovar a proposta. Mesmo retirando alguns pontos polêmicos, como a cobrança de Imposto de Renda sobre Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), a aprovação na comissão especial foi apertada, com apenas um voto de diferença: 13 a 12.

Zarattini ressaltou a importância de manter acordos feitos com as bancadas, incluindo a Frente Parlamentar da Agropecuária. Ele criticou o presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), por não cumprir o combinado: “Ontem, tivemos não apenas a FPA, mas também o União Brasil, o PP e os Republicanos descumprindo o que foi acertado.”

Com o prazo se esgotando, o governo espera intensificar as negociações para evitar uma derrota no plenário, o que poderia impactar negativamente a meta fiscal e a estabilidade das contas para 2026. Esse embate promete ser um dos principais temas políticos do momento.

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