O secretário da Fazenda da Bahia, Manoel Vitório, avaliou que a inauguração oficial da fábrica da BYD em Camaçari, realizada na quinta-feira (9), representa um marco na economia baiana e na indústria automobilística do Brasil. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Jerônimo Rodrigues.
Vitório enfatizou que a chegada da montadora chinesa, líder na produção de veículos elétricos e baterias, marca o início de uma nova era tecnológica para o país. Ele disse que a Bahia se torna a “grande porta de entrada da China no Brasil”. “O carro da BYD é muito mais do que um automóvel, é um computador sobre rodas”, destacou.
O secretário fez uma comparação chamativa, dizendo que o projeto simboliza uma transição similar à revolução provocada pelos smartphones no setor de telefonia. “O carro da BYD está para o antigo automóvel como o iPhone esteve para os telefones celulares”, comparou.
Durante a entrevista, Vitório também apontou que o investimento inicial de R$ 3 bilhões foi elevado para R$ 5,5 bilhões. Isso resultou em um aumento considerável no número de empregos e na produção. Ele mencionou que, ao anunciar a instalação da planta, falava-se de 5 mil empregos diretos. Agora, a previsão é de até 10 mil empregos.
Com a operação plena, estima-se a criação de 20 mil empregos diretos e indiretos e uma produção anual que pode ultrapassar 300 mil veículos. “A BYD mais do que triplica a atividade que a Ford tinha na planta de Camaçari”, afirmou Vitório.
Outro ponto importante que o secretário destacou foi a solicitação do governador Jerônimo para que parte da produção tecnológica da BYD fosse realizada na Bahia. “O governador pediu que a tecnologia também fosse produzida aqui. Isso já está previsto no contrato”, ressaltou.
Além dos impactos econômicos, Vitório enfatizou o compromisso ambiental da BYD, que pretende reduzir a poluição. “Estamos falando de tecnologia, emprego e uma indústria que se propõe a diminuir emissões e respeitar o meio ambiente”, disse ele.
Por fim, Manoel Vitório reconheceu a importância do governo estadual e do presidente Lula na concretização do projeto. “A política de incentivos do Estado da Bahia e o empenho dos governadores Rui Costa e Jerônimo Rodrigues foram fundamentais. O presidente Lula deu o último impulso para que tudo se tornasse realidade”, concluiu.
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