A aposentadoria antecipada do ministro Luíz Roberto Barroso, anunciada nesta quinta-feira (9), abre espaço para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faça sua quinta indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Barroso permanecerá no cargo até a próxima semana. Assim, dos 11 ministros da Corte, Lula já indicou Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Com a próxima nomeação, Lula terá escolhido cinco dos atuais 11 membros do STF.
Os outros ministros, que completam o tribunal, foram indicados por Fernando Henrique Cardoso (Gilmar Mendes), Dilma Rousseff (Luiz Fux, Luíz Roberto Barroso e Edson Fachin), Michel Temer (Alexandre de Moraes) e Jair Bolsonaro (Kássio Nunes e André Mendonça).
Considerando seus mandatos anteriores, entre 2003 e 2007 e de 2007 a 2011, Lula irá totalizar, com a futura nomeação, 11 ministros na Suprema Corte. Além dos atuais, também foram escolhidos durante sua gestão Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Eros Grau, Ricardo Lewandowski e Menezes Direito.
Com suas 10 indicações atuais ao STF, Lula se posiciona como o segundo presidente que mais nomeou ministros desde a Proclamação da República em 1889, perdendo apenas para Getúlio Vargas, que fez 21 indicações. Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto vêm logo atrás, com 15 cada.
A aposentadoria de Barroso rejuvenesce as especulações sobre o novo indicado por Lula para o STF. Entre os nomes mais comentados estão o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Marques de Carvalho.
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