O Governo Federal, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), está tomando medidas contra a venda de insumos usados na adulteração de bebidas alcoólicas. Essa ação surge como resposta aos crescentes casos de intoxicação e mortes por metanol no país, especialmente no estado de São Paulo.
Cerca de dez grandes plataformas de comércio eletrônico foram notificadas pela Senacon. Essas plataformas deverão suspender a venda de produtos que possam ser utilizados para adulteração de bebidas. Além disso, a Senacon recomendou que realizem uma revisão dos anúncios de bebidas destiladas, evitando a comercialização de produtos sem documentação adequada.
As autoridades afirmam que a venda online de bebidas destiladas é legítima, desde que os produtos sejam devidamente registrados e comprovados. No entanto, as plataformas têm a responsabilidade de agir contra anúncios que possam representar riscos à saúde dos consumidores.
Essas novas diretrizes são uma resposta direta ao aumento de casos de intoxicação por metanol, uma substância altamente tóxica que não é destinada ao consumo humano. O governo busca, assim, salvaguardar a segurança dos cidadãos e assegurar que plataformas digitais cumpram seu papel na proteção do consumidor.
A legislação brasileira estipula que quem fabrica ou comercializa produtos adulterados pode enfrentar penas de quatro a oito anos de prisão, além de multas. Com isso, o governo reforça a importância de fiscalização rigorosa sobre os produtos disponíveis online, garantindo que apenas aqueles com procedência adequada cheguem aos consumidores.
Essa medida é um passo vital para a proteção da saúde pública. O que você pensa sobre essas novas regras? Deixe sua opinião nos comentários!
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