Entidades defensoras dos direitos LGBTI+ entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando a legalidade de uma nova lei do Maranhão. Essa legislação permite que pais e responsáveis vetem a participação de seus filhos em aulas que abordam diversidade sexual, identidade de gênero e temas relacionados. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7883 foi encaminhada ao ministro Gilmar Mendes.
As organizações, incluindo a Aliança Nacional LGBTI+, a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (ABRAFH) e o Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans), argumentam que a lei 12.410/2024 prejudica a educação inclusiva. No documento, destacam que a norma contraria princípios constitucionais, como a dignidade da pessoa humana e a proibição de discriminação de grupos vulneráveis.
Além disso, a petição aponta que a lei representa uma forma de censura, afetando a liberdade de expressão, aprendizado e ensino. Outro argumento apresentado é o de que o estado do Maranhão estaria ultrapassando sua competência ao legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional.
As entidades pedem uma medida cautelar para suspender a aplicação da lei até que a decisão final sobre o caso seja tomada. Ao final, elas esperam que o Supremo declare a inconstitucionalidade total da norma.
O tema é polêmico e levanta questões importantes sobre educação e diversidade. O que você acha sobre essa situação? Comente sua opinião e participe da discussão.
Facebook Comments