Na quarta-feira (8), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a prisão do deputado estadual Binho Galinha ao negar seu pedido de habeas corpus. O presidente da Corte, ministro Herman Benjamin, foi quem proferiu a decisão. A defesa do deputado tentou reverter a prisão, mas o STJ optou por manter a medida.
Enquanto isso, seu filho, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano, também teve um pedido de liminar negado pela Justiça. Com essa decisão, o processo seguiu para análise do Ministério Público.
O caso gira em torno de Binho Galinha, que é acusado de liderar uma organização criminosa atuante principalmente na região de Feira de Santana. De acordo com a Operação Estado Anômico, esse grupo é indicado como responsável por crimes como lavagem de dinheiro, obstrução da Justiça, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas, usurpação de função pública, embaraço a investigações e tráfico de drogas.
A prisão preventiva de Binho Galinha e mais nove integrantes do grupo criminoso foi decretada no dia 19 de agosto pela juíza Márcia Simões Costa, da Vara Criminal e Crimes contra a Criança e o Adolescente de Feira de Santana. No dia 1º de outubro, um mandado de busca e apreensão foi realizado na casa do deputado, resultando na prisão de sua esposa, Mayana Cerqueira da Silva, e de João Guilherme.
No dia 3 de outubro, o parlamentar se entregou ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) em Feira de Santana e foi escoltado por equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) até Salvador, onde permanecerá custodiado.
Esse caso tem despertado o interesse de muitos. O que você pensa sobre a situação enfrentada por Binho Galinha? Compartilhe suas opiniões e comentem abaixo!
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